Filmes

2003 - Stealing Sinatra (Modelo em comercial)

2003 - Freddy vs. Jason (Colegial morta)

2005 - Quase Virgem (Simone)

2008 - Guerra ao Terror (Connie James)

2008 - Afterwards (Claire)

2011 Real Steel 

Televisão

2002 - Judgment Day (Garota JD
2002 - Smallville (Namorada de Wade) ... 1 episódio
2003 - Tru Calling (Participante da festa) ... 1 episódio
2004 - Kingdom Hospital (Namorada de Benton) ... 1 episódio
2004 / 2010 - Lost (Kate Austen) ... 116 episódios

Prêmios

2006 - Screen Actors Guild Awards / Performance Marcante de Elenco em Série de Drama | Lost

Real Steel

O longa é baseado em conto de Richard Matheson e tem uma trama bastante interessante.

Ela se passa em 2020, onde o boxe com humanos foi proibido e robôs lutadores passaram a ocupar o lugar das pessoas. Em meio a esse cenário, Hugh Jackman vive Charlie Kenton, que junto de seu filho (Dakota Goyo), treina um robô para um campeonato. Porém, suas chances são minimizadas pelo pouco dinheiro que eles têm para comprar peças de qualidade. Isso, até eles descobrirem um robô que havia sido descartado, mas que se mostra um verdadeiro campeão. Assista o trailer:

Afterwards (Et Apres)

Evangeline Lilly aproveitou seu período de férias para fazer sua estréia na telona.O diretor francês Gilles Bourdos (Inquiétudes, Disparus, Relâche) dirigiu o thriller sobrenatural Afterwards. O filme, que tem como co-produtores a France's Fidélité Films e a Canada's Christal Film Productions, foi gravado em inglês. 


    Estrelam a produção John Malkovich (The Libertine, Being John Malkovich), Romain Duris (Molière, L'Auberge espagnole) e a nossa Evangeline Lilly (Lost), que recusou outras ofertas tentadoras para fazer sua estréia no cinema em Afterwards. 


    O roteiro, escrito por Gilles Bourdos e Michel Spinosa, é uma adaptação do romance francês Et après, de Guillaume Musso. As gravações duraram cerca de 45 dias e foram realizadas em Nova York, a partir de 04 de junho de 2007, continuando em Montreal, depois de 07 de julho. A parte canadense das filmagens durou mais 25 dias. 


    Em resumo, Afterwards conta a história de Nathan (Romain Duris), um advogado absorvido pelo seu trabalho e infeliz no relacionamento com sua esposa (Evangeline Lilly), que encontra Joseph Kay (John Malkovich), um misterioso médico que diz prever a morte das pessoas.

Guerra ao Terror

 

Evangeline Lilly disse: Eu leio os scripts e estou sempre procurando por algum que me chame atenção, mas eles não aparecem tão frequentemente. A atriz disse também que aceita fazer o filme  quando acredita na história e na mensagem que ele traz, e pesar de ser um papel pequeno que a atriz interpreta neste filme "Guerra ao Terror", a bela demonstrou que realmente sabe escolher um bom roteiro, pois o filme foi muito bem recebido pela critica e  venceu o Oscar de 2010. 
 

     Havia duas estrelas principais em cena na disputa pelo Oscar: a multimilionária superprodução fantasiosa Avatar do já oscarizado James Cameron (Titanic) e o realístico e pesado Guerra ao Terror, de Kathryn Bigelow (Caçadores de Emoção), ex-esposa de Cameron. Mas Guerra ao Terror, filme que sequer ganhou espaço na mídia ano passado (no Brasil foi lançado em DVD e por aqui só está em uma sala de cinema) realmente conquistou. Além de trazer boa história, o filme rivalizou-se com o fantasioso Avatar pela temática militar que ambos trazem em cena, só que seu olhar é do realismo. O tom e as filmagens assumem forma de documentário em muitas cenas. O resultado é claustrofóbico para quem assiste. A "rotina" de soldados americanos no Iraque é angustiante. Não só pela história se centrar em um grupo que desarma bombas. Mas pelo fato de que todos estes soldados e seus colegas vivem sob constante ameaça da morte iminente. São alvos ambulantes nas ruas do Iraque. Este sentimento se entranha no espectador. Os soldados que acompanhamos passam a ser nosso avatar. O filme nos leva para esta experiência e imaginamos como reagiríamos se aqueles militares fôssemos nós.
 

    Guerra ao Terror não busca firmar valores, mas tenta retratar a angústia desta ação militar que os Estados Unidos resolveram empreender para "libertar" os iraquianos de forças terroristas. Efeito quase que imediato (o imediato foi contra o Afeganistão) das reações americanas ao 11 de setembro de 2001, a invasão do Iraque (país transformado em uma imenso quarteirão do World Trade Center destruído, com escombros e cadáveres) ainda causa sentimentos diversos como orgulho e revolta entre os americanos. O filme de Kathryn mostra a loucura de tudo isso. Os soldados são heróis e vilões e sua sanidade mental é posta à prova a todo o momento, dia-a-dia. Mas aí vem a pergunta: como sobreviver à esta loucura que é a guerra? Talvez fazendo pouco caso com piadas de humor negro; talvez apenas cumprindo sua missão sem se importar com as consequências; ou, talvez, sendo louco mesmo. O personagem William Hames, vivido por Jeremy Renner (indicado ao Oscar de Melhor Ator), é um pouco de tudo isso. O sargento desarmador de bombas líder de um esquadrão quer é fazer o seu serviço, não ligando para nada e até colocando seus colegas em risco. Não que ele não se importe com eles, mas desarmar bombas é sua vida, sua adrenalina. Como diz o filme, para alguns a "guerra é uma droga que vicia". Para James, a guerra é tudo, é mais que a família. Mas há momentos em que cai por terra a política do não se importar com nada. E aí surge a cruel realidade destes soldados que já viram centenas de corpos (muitos deles de amigos) explodindo e jorrando sangue à sua frente. É cruel, é desumano, é a guerra.
   

    Quando servi no Exército (era obrigatório nos anos 80 e não tive como escapar) tive a infelicidade de ouvir de um oficial que o mal de nosso Exército (o brasileiro) era não ter guerras para participar. Isso para que os soldados realmente pudessem vivenciar a batalha e se tornarem guerreiros. Guerra ao Terror mostra o quão insano é este tipo de pensamento. A guerra é um mal, uma praga, e temos que dar graças que nossos jovens não têm que participar desta chacina declarada como "justa" por governantes que pensam nos eleitores e índices de popularidade. Kathryn Bigelow merece um Oscar por mostrar que o verdadeiro terror é a guerra, é arruinar a vida de homens e mulheres transformando-os em loucos errantes em meio ao banho sanguinário e selvagem ao qual militares em combate são expostos. Admirar este cenário caótico é doentio. Guerra ao Terror mostra isso, seja no sangue que escorre do uniforme durante uma ducha no chuveiro, ou de um cadáver-bomba de um garoto ou na munição emperrada pelo sangue. Este é o terror. Tratar o ser humano como um alvo, um pedaço de carne. (Guilherme Schmidt)

Cena do Filme "Quase Virgem"